Busca de profissionais na área de costura

O mercado da confecção está com oportunidades abertas para diversos setores em São Paulo. Tudo por causa da escassez de profissionais qualificados para preencher as vagas. Hoje, costureiras são profissionais raras e a indústria vive atrás delas.

Os estilistas precisam sempre inovar e mostrar algo novo para o mercado da moda. 

Em uma fábrica de São Paulo, 140 costureiras produzem 2 mil camisas por dia. Contudo, encontrar gente para fazer roupas virou um problema. 

A falta de especialização provoca o desencontro entre quem procura e quem oferece trabalho. “Os empresários estão sempre com vagas disponíveis a serem preenchidas. São vagas em que as pessoas precisam ter qualificação, pois o método de produção atual exige produtividade, versatilidade, rapidez nas entregas, lotes menores. As máquinas mais modernas estão exigindo maior capacidade de qualificação”, explica Fernando Pimentel, diretor da Associação da Indústria Têxtil e da Confecção.

Uma confecção em Osasco encontrou um jeito para driblar a falta de costureiras experientes: decidiu treinar outros funcionários da fábrica. “Vamos profissionalizando para que elas possam ter um plano de carreira aqui”, fala o Samuel Chammah, dono da fábrica.

Cursos
Várias escolas oferecem cursos de modelagem industrial, desenho da moda, corte e costura e modelagem no computador. Nessas escolas, as turmas são formadas por pessoas que já trabalham no setor e buscam se qualificar, por estudantes de moda que desejam aprender a técnica, por donos de confecções e por mulheres que procuram um hobby. A procura maior, é pelo curso de modelagem. 

Vagas
O Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST), em São Paulo está com 300 oportunidades de emprego na área de confecção. Entre as funções estão: cortador de peças, costureiras, modelista, passadeiras e até impressor de silk-screen.